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1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 53: e20200352, 2020. tab
Article in English | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1136906

ABSTRACT

Abstract INTRODUCTION: Rabies is a major and seriously neglected public health problem worldwide. A treatment consisting of supportive therapy with the use of drugs that show antiviral activity is called the Milwaukee Protocol. In Brazil, this protocol was adapted to the national reality and called the Recife Protocol. In this study, we compared the Milwaukee Protocol with the Recife Protocol, assessing the differences and how these differences may change the course of clinical management. METHODS We searched electronic databases for the use of anti-rabies treatments. A total of 65 articles were published between 2004 and 2019. RESULTS: The protocols have similarities in care related to rabies patients and are important for the treatment of patients in intensive care units. Both protocols indicate deep sedation, antiviral use, constant concern with electrolyte balance, and vasoconstriction related to the condition. Many differences were observed in this study. For the Milwaukee Protocol, sedation should be gradually removed after the eighth day, and on the twelfth day, the patient should be without sedation. In the Recife Protocol, in order to avoid immunomodulation, it is recommended to remove sedation according to the titers of neutralizing antibodies to the rabies virus in the cerebral spinal fluid. CONCLUSIONS: In addition to the differences and similarities raised, our findings indicate that these protocols require a large center for rabies treatment, but the disease most often occurs in places where resources and hospital infrastructure are scarce.


Subject(s)
Humans , Rabies/drug therapy , Rabies virus , Brazil , Clinical Protocols , Intensive Care Units
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2020. xii, 97 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1128783

ABSTRACT

A raiva é um importante e grave problema de saúde pública negligenciado no mundo. Causado por um Lyssavirus, o vírus da raiva (RABV) é responsável por casos de encefalite de alta letalidade. No Brasil, nos últimos 27 anos houve um declínio no número de casos, com seis casos registrados em 2017 e uma clara mudança na forma de transmissão, já que cinco casos foram associados a morcegos. Em pacientes que desenvolveram a doença, o tratamento da raiva consiste em terapia de suporte com uso de algumas medicações que demostram atividade antiviral. Esse tratamento foi proposto pela primeira vez na cidade de Milwalkee, por este motivo recebe o nome de protocolo de Milwalkee. No Brasil o tratamento da doença é chamado de Protocolo de Recife, muito similar ao protocolo de Milwalkee, o protocolo brasileiro tenta adaptar os conceitos do original para a realidade do Brasil. Após os protocolos terem sido publicados, vários casos utilizaram suas orientações com o objetivo de alterar o desfecho da doença. Esta dissertação teve como objetivo descrever características epidemiológicas relacionadas aos casos de raiva notificados no período de 2001 a 2018 no Brasil além de se realizar uma revisão sistemática de todos os casos no período utilizando descritores específicos em português e inglês. Um total de 159 casos de raiva foram notificados ao Sina entre 2001 e 2018. As ferramentas de busca nas bases de dados Pubmed, Google Scholar e Scielo identificaram um total de 290 referências sobre diversos aspectos da raiva no Brasil. Após a exclusão por meio da leitura do título ou resumo ou manuscrito completo e das duplicações entre as ferramentas, 13 artigos foram identificados como referência para um caso específico de raiva relatado no Brasil.


Casos de raiva no Brasil mostraram um declínio de 2001 a 2016, especialmente aqueles transmitidos por mordida canina. Nos últimos dois anos houve uma tendência crescente no número de casos, com a transmissão ocorrendo através da mordida de morcegos. O número de casos de transmissão por felinos permaneceu baixo, com apenas 4 reportados (2,48% do total de casos). Casos de transmissão por mordida de primatas não humanos também são baixos, com um total de 5 casos (3,10%) durante o período analisado. Norte e Nordeste são os Estados que concentram o maior número de casos de raiva no período. Este levantamento epidemiológico da doença gerou material para a confecção de um artigo, apresentado nesta dissertação. Ao analisar o tratamento da doença, foi realizado levantamento de casos, nos quais foram utilizados o protocolo de Milwalkee. Foram comparados dois protocolos, avaliando as diferenças e como estas diferenças podiam alterar a evolução da doença. Foram encontrados 39 casos descritos, esses artigos foram analisados e características dos casos estão tabuladas no segundo artigo produzido pela dissertação. É importante para a saúde pública no Brasil que os formuladores de políticas deêm visibilidade para uma doença zoonótica de alta letalidade que precisa ser incluída no diagnóstico diferencial de encefalite aguda. (AU)


Subject(s)
Humans , Animals , Rabies , Case Reports , Clinical Protocols
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